E 2014 praticamente já acabou. Quem diria... Foi um ano estranho e rápido. Ao menos aqui, dentro da minha loucura. Decisões difíceis, tumultos, London, aqui, eleição e eu.
Que 2015 seja como eu imaginei.
De algum modo tudo mudou, dentro e fora. Rupturas, eu começo a achar que sou bom.
Faz sol, chove, faz calor. O Brasil é mesmo um país esquisito. Como eu.
O Natal foi cancelado. A paz invadiu o meu coração. Existem etiquetas com preços em tudo. Nada faz muito sentido, tudo é bom. Billie na vitrola, meus livros chegaram, amanhã tem dentista, o Sereio Iemanjão que nunca chega, vou aprender dirigir. O meu passado recente ainda é enigma. Eu sou um homem do meu jeito.
Alguns sorrisos, olhares de esguelha, gotas de suor. Sal.
Tinha mesmo que acontecer: Eu virar alternativo.
Coxas morenas, cílios negros. Só isso, meu filho?
O silêncio é a melhor das delícias.
Voltei a usar anéis e só ando por aqui de bermuda e camiseta, Havaianas cor-de-abóbora. Eu subo ladeiras e as desço, meu sono enlouqueceu horários absurdos, tenho olhado muito para o céu.
Algumas pessoas eu amo. Outras detesto. Desconforto é o meu estado natural, fico à vontade.
Senhoras e senhores, é tudo desigual.
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