domingo, 7 de dezembro de 2014

    Ela foi uma das mulheres brasileiras mais desejadas dos anos 80. Estava em todo lugar, nos camarotes VIP da Sapucaí, Hippopotamus, Regine's, bailes no Copa. Foi capa da Playboy e musa inspiradora de sucesso do Erasmo.  E enlouqueceu o Brasil inteiro de tesão. Era aquela década esquisita, tempos de redemocratização, o país era uma confusão em quase todos os aspectos, da economia às artes, da política à sexualidade. E ela era das poucas unanimidades nacionais.
   Pode parecer inacreditável, mas o Brasil, apesar da dureza das circunstâncias todas, era um lugar muito interessante. E sob certos aspectos muito menos careta e covarde do que nos dias atuais. E ela desfilava pelos clubes, pelas capas de revistas e programas de TV e pelos sonhos de quase todos os homens.
   Muita coisa aconteceu desde então. Ela parece ter aprendido muitas lições, mora na Suíça com o marido alto executivo da Nestlé e raramente se submete aos holofotes da mídia nacional. Dizem que anda com medo do preconceito e guarda mágoas do Brasil recente.
    Mas chega aos 50 anos ainda bela e festeira. Parece feliz.
    Parabéns, Roberta Close. E muitas outras décadas de paz.

Um comentário:

Diga lá, gente fina.