terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

     Eu, honesta e ingenuamente, não esperava encontrar o país assim.  As coisas não fazem sentido, evito ler jornais ou ver TV já que deu a louca no show.
    As pessoas perderam a timidez de dizer absurdos e disparates. Virou aceitável ser racista, homofóbico, nazista. Parece um pesadelo. Eu ando exausto disso tudo, fico esbravejando nas redes sociais feito um lunático tentando fazer o povo ver a luz. Mas nada adianta. Fizeram a nefasta opção de acreditar em mentiras, de mentir, de querer o retrocesso.
     Muitas vezes eu tenho vontade de dizer assim: Então que se desestabilize um governo democraticamente eleito e deponha a presidente do país, que se privatize a Petrobrás, que se retire todo e qualquer direito de trabalhadores, gays, mulheres e negros, que vençam os Fernandos e Aécios. Que sejam todos infelizes. Só não venham reclamar comigo, eu terei virado uma criatura amarga, rancorosa e antissocial, sem a menor paciência para aguentar cretinos e imbecis em geral.
    Sem mais para o momento.

2 comentários:

  1. não dê tanto valor a rede social. Ela não tem.
    Não dê tanto valor às pessoas. Elas não têm.
    O poeta aquele dizia que tudo vale a pena se a alma não é pequena.
    Acho que nada vale muito a pena.
    Sou feliz desse jeito. Talvez a minha alma seja minima.

    Um abraço grande. Se valer a pena...

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  2. Os seus abraços sempre valerão a pena, Maray, sempre.

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Diga lá, gente fina.